Brasília - A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se colocou hoje (06) à disposição para intermediar as negociações entre o governo e a Polícia Militar da Bahia e encerrar o movimento grevista que já dura sete dias. "A situação é tensa, de muita intranqüilidade e de conseqüências imprevisíveis", afirmou o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante. "As duas partes precisam entender que é hora de cada um ceder no que for necessário para restaurar a segurança e a ordem na Bahia."
Ainda hoje, em telefonema a Ophir, o presidente da Seccional da OAB baiana, Saul Quadros, fez um relato dramático do clima de preocupação reinante na população diante da falta de segurança nas ruas. Somente na região metropolitana de Salvador já foram registrados 94 assassinatos devido à falta de policiamento. Os números extra-oficiais fazem referência a mais de 100 crimes violentos. "A situação é grave tanto na capital como no interior", disse Saul, que divulgou nota conclamando o comando da greve e o governo a saírem do impasse. "A sociedade civil não pode mais vivenciar essa situação de insegurança", disse.
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